Paulo Guedes, Ministro da Economia
Edu Andrade/ Ascom ME
Paulo Guedes, Ministro da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta quinta-feira (2) esperar que todos os aeroportos do país estejam privatizados até o final do mandato do presidente Jair Bolsonaro.

"O ministro Tarcísio [de Freitas, da Infraestrutura] diz que quando sairmos todos os aeroportos estarão privatizados, quando acabar nosso governo. Temos muita esperança que isso aconteça", disse ele, em evento promovido pelo setor aeroportuário.

Na agenda de concessões, dois dos principais nomes são o aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo. Eles são os mais movimentados do país e sempre foram cobiçados pela iniciativa privada.

Na mesma oportunidade, Guedes defendeu a agenda de privatizações do governo. Sobre os Correios, o ministro disse que a empresa tem que se tornar a maior de logística da América do Sul, mas precisa de dinheiro para investir.

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"Tem que integrar a América Latina inteira, quem quiser entregar alguma coisa no Equador, Bolívia, Paraguai ou São Paulo e Mato Grosso, que ligue para o futuro Correios. Agora, os Correios precisam de dinheiro para investir e não tem", argumentou.

A empresa está na lista de privatizações do governo e a lei que permitiria essa venda ainda está em análise no Congresso.

O ministro ainda argumentou que o governo está transformando a governança das empresas estatais para que elas sejam privatizadas. "Elas estão sendo preparadas, modernizadas, transformadas do ponto de vista de governança para não haver de novo Petrolão, Mensalão, Caixão, porque a Caixa também estava nisso", afirmou.

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