Apesar das péssimas condições dos presídios brasileiros, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgou nesta terça-feira (30) uma análise que aponta gastos de R$ 1,8 mil por preso do sistema carcerário nacional. O objetivo do levantamento era qualificar o debate sobre a destinação de verbas.
Esse valor pode variar até 340% de estado para estado, segundo o estudo. Por exemplo, enquanto Pernambuco é o estado com menor custo mensal por preso, R$ 955, Tocantins gasta mais que o quádruplo desse valor, com R$ 4.200 por mês.
São Paulo está entre os estados que menos gasta, com R$ 1.373, próximo de Goiás (R$ 1.388) e Pará (R$ 1.283). Atrás do Tocantins vêm Piauí (R$ 3.273) e Bahia (R$ 3.273).
Acre, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Roraima e Santa Catarina não constam no estudo, por “impossibilidade de contato, ausência de resposta ou impossibilidade de informar o gasto”.
Entre 60% e 83% dos gastos totais vão para custeio da folha de pagamento e outras despesas com pessoal.
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Quanto à comida dos presos, o valor varia até 500% por estado. Gastos com higiene variam até 10 vezes o valor.