O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) afirmou, nesta segunda-feira (29), que deve colocar a PEC dos Precatórios em votação no plenário na quinta-feira (02). Pacheco, no entanto, cumprirá a data caso a matéria seja aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta terça-feira (30).
A declaração de Pacheco foi dada em evento com empresários no Paraná. Segundo o comandante do Senado, a votação deve acontecer após a sabatina com o ex-ministro André Mendonça para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF), que é prioridade na Casa neste momento.
"Aprovando na Comissão de Constituição e Justiça, eu levarei imediatamente na pauta do Senado Federal, acredito que quinta-feira, após as sabatinas que nós temos", disse Pacheco.
Pacheco aproveitou para criticar a Instituição Fiscal Independente (IFI) por não apresentar soluções para os precatórios. Nesta segunda-feira, a IFI divulgou um relatório em que prevê a dívida de R$ 850 bilhões em precatórios até 2026.
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"Quando eu vejo o IFI fazer as críticas, eu respeito todas elas, mas também não apresentam solução, não. Porque como a gente paga precatórios, dentro do teto de gastos e com espaço fiscal para o Bolsa Família? Eu quero uma resposta que seja convincente porque até agora eu não tive", afirmou.
Ao ser questionado por empresários sobre a Reforma Tributária, o senador admitiu que proposta não deve ser votada neste ano. Pacheco ressaltou a importância da proposta, mas lembrou sobre dos estudos que ainda precisam ser afunilados.
"A reforma tributária, ela é importante, nós temos senso de urgência nela, mas ela pode ser refletida. O projeto do Imposto de Renda, a mesma coisa", lembrou Pacheco.
"O projeto do Imposto de Renda, que está tramitando com o senador Ângelo Coronel (como relator), na CAE, fazendo debate próprio, mas não deve ser apreciado este ano. Fica para o ano que vem a decisão para esse projeto da reforma do Imposto de Renda", completou.