Autoridades alfandegárias chinesas informaram nesta terça-feira (23) que o embargo à carne bovina só valerá para peças cujo certificado sanitário tenha sido obtido após 4 de setembro. Para produtos com certificados anteriores a essa data o país aceitará a liberação, sendo assim carregamentos retidos nos portos chineses finalmente serão liberados na alfândega.
Desde esse dia a exportação está suspensa por conta de dois casos atípicos de doença da vaca louca. A carne ao chegar na China ficou presa na alfândega.
Após a confirmação, o Brasil notificou oficialmente o registro da vaca louca à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e aos países importadores, conforme preveem as normas internacionais.
Os casos foram considerados “atípicos” por serem de um tipo espontâneo, e não por transmissão no rebanho.
O Brasil representa 40% da importação de carne bovina da China. As autoridades alfandegárias, no entanto, não informaram quanto tempo os procedimentos de aceitação levariam, ou a quantidade de produto presa no limbo desde a suspensão.