Nesta quarta-feira (9), o Bitcoin, principal criptoativo do mercado de moedas digitais, renovou a máxima e bateu US$ 69.000 (R$ 375.414,25) na Binance, corretora com maior volume no mercado. Hoje, está em US$ 65.000 (R$ 351.461), recuo de 5,7% em apenas um dia. Quem está acostumado com esse mercado nem se assusta mais, a volatilidade é uma das principais características dos ativos digitais. Sendo assim, como saber a hora de comprar?
O fundador da Favos Invest, Anderson Domingos, diz com certeza que o melhor momento não é agora. "De forma nenhuma vale a pena comprar Bitcoin agora, ele está em região de topo, bateu 64 mil dólares, foi no 67 e voltou, está muito perigoso fazer uma compra nessa região".
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Para orientar quem pensa em entrar nesse mercado, o professor na Fundação Getúlio Vargas (FGV) recomenda estudar o ativo de interesse considerando o preço em si como "apenas mais uma das variáveis".
"A gente não pode tomar decisão com base no preço. Isso é uma das maiores ignorâncias financeiras que existe", completa.
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A inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) acumula 10,67% em 12 meses e assusta investidores que querem preservar parte do dinheiro que conseguem poupar. Com isso, aumenta a busca por ativos de renda fixa, bem como a necessidade de garimpar opções que ajudem a diversificar a carteira de investimentos.
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Comparando ações, BDRs e fundos imobiliários, as criptomoedas correm por fora e seduzem cada vez mais investidores. O mercado de criptoativos atingiu a marca de US$ 3,7 trilhões nesta segunda-feira (8), segundo a página CoinGecko, que monitora o mercado de mais 10.000 criptomoedas.
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