O Instituto de Combustível Legal (ICL) aproveita os protestos contra a alta dos combustíveis e a impopularidade de Jair Bolsonaro para se aproximar de inimigos do presidente. A informação é do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles .
O movimento liderado por Ipiranga, Vibra Energia e Raízen, as maiores distribuidoras de combustíveis do país. A entidade é comandada por Guilherme Theóphilo, ex-secretário de Moro.
No último dia 20, o instituto realizou um evento com a presença do general Alberto Santos Cruz, ex-ministro e crítico ferrenho de Bolsonaro. O encontro também contou com a participação de João Camilo Pires, secretário de Segurança Pública de São Paulo, estado comandando por João Doria (PSDB), um dos maiores desafetos do presidente da República.
O delegado responsável pelo inquérito das fake news, Alberto Ferreira, e o ex-coordenador da Interpol no Brasil, Jorge Pontes, também participaram do evento.
A proximidade com desafetos de Bolsonaro é vista como forma de afronta com a proximidade das eleições de 2022. O presidente tenta aumentar sua popularidade, já que, segundo pesquisas de opinião, ele perderia o pleito para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesta quarta-feira (04), a Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou o modelo delivery de combustíveis. A ANP ainda decidiu alterar o formato em que preço é divulgado para os clientes.