Os preços da gasolina, do diesel e do gás de botijão voltaram a subir neste semana, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP). O litro da gasolina, em média, subiu de R$ 6,361, na semana passada, para R$ 6,562, nesta semana. É uma alta de 3,1%. No diesel, o avanço foi de 4,5%, passando de R$ 4,983 para R$ 5,211.
O gás de botijão subiu de R$ 101,96 para R$ 102,04, alta de 0,07%.
Nesta sexta-feira, em meio a pressões e ameaças de greve de caminhoneiros, os estados anunciaram que vão congelar o ICMS que incide sobre os preços cobrados nos postos, numa tentativa de amenizar os repasses para os consumidores das altas da Petrobras nas refinarias.
Nesta sexta-feira, em coletiva de imprensa virtual, o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, disse que não se sente pressionado pelos aumentos nos preços dos combustíveis. Ontem, a estatal divulgou lucro líquido de R$ 31,1 bilhões no terceiro trimestre.
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O executivo, que disse que a empresa não persegue lucro por lucro, voltou a falar que a Petrobras "não controla" os preços do petróleo, que foram afetados pelo efeito da pandemia. Afirmou ainda que existem no Brasil leis que estabelecem como a Petrobras deve atuar.
Na quinta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou durante transmissão em suas redes sociais, que a Petrobras não pode dar lucros altos como tem dado, retomando o discurso de que a empresa deve ter um viés social.
Após anunciar que vai antecipar ao todo R$ 63,4 bilhões em dividendos aos acionistas referentes ao exercício de 2021, a Petrobras prevê elevar ainda mais esse valor no quatro trimestre deste ano.
Na última segunda-feira, a Petrobras anunciou reajuste dos combustíveis na refinaria. A gasolina subiu 7% e o diesel, 9%. Com isso, a gasolina já acumula alta de 73% no ano e o diesel, de 65,3%.