O encontro neste sábado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com o secretário-geral da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Mathias Cormann, foi rápido e, como era de se esperar, inconclusivo.
O Brasil é candidato e faz lobby para tentar entrar na OCDE, considerado o clube dos países ricos.
Antes da reunião com Cormann, Bolsonaro afirmou na entrada da embaixada brasileira.
“Nós queremos a ascensão à OCDE. Ele [o secretário-geral] é simpático sobre a nossa posição. É difícil, mas ao que tudo indica, em vez de um país, devem entrar seis países simultaneamente. Três da Europa e três das Américas”.
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Após a reunião, Mathias Cormann conversou rapidamente com os jornalistas. Ele elogiou a grandiosidade brasileira, mas foi cauteloso.
"Há um processo [para a entrada na OCDE]. O Brasil é um dos seis países candidatos", disse.
No processo para se tornar membro da organização, os países precisam cumprir uma série de requisitos – são centenas. O Brasil, que apresentou formalmente a candidatura em 2017, tem cumprido aos poucos alguns desses requisitos.