Um supermercado de Belém, no Pará, está vendendo restos de peixe, como vísceras, espinhas e cabeças a R$ 3,90 o quilo. O “produto” é mais um entre as sobras e resíduos de baixa qualidade que estão sendo cada vez mais comuns nas prateleiras em todo país, devido ao empobrecimento acelerado da população imposto pelo governo Bolsonaro.
Na imagem que circula nas redes sociais, uma embalagem de isopor envolvido por plástico filme mostra uma mistura de pele, cabeça, sangue e espinhas, etiquetada com preço de R$ 2,01, pesando pouco mais de 500 gramas. Os comentários mostram a indignação das pessoas.
A situação se repete em vários locais do país. Em açougues do Rio de Janeiro e de Cuiabá (MT), são vistas filas para que as pessoas recebam ossos bovinos. Já em Santa Catarina, as pessoas precisam pagar R$ 4 no quilo dos restos. Em Niterói, “sambiquira”, ou “dorso”, ou seja, a carcaça que sobra dos frangos, estão sendo vendidos por R$ 8,69. Ainda, em uma rodovia que corta o estado do Mato Grosso, próximo ao município de Várzea Grande, há uma placa com oferta de “pelanca” a R$ 0,99.