Os preços do petróleo atingiram seus níveis mais altos em pelo menos três anos, estendendo os ganhos da sessão da véspera, que veio depois que os principais produtores de petróleo do mundo anunciaram que decidiram manter um limite no fornecimento de petróleo.
Às 7h21 (hora de Brasilia), o petroleo Brent era negociado a US$ 82,24, alta de 1,21%, maior cotação desde outubro de 2018 . Na segunda-feira, fechou a US$ 81,26, com ganho de 2,49%. Já o Texas (WTI), referência nos Estados Unidos, era cotado a US$ 78,52, alta de 1,16%, maior nível desde 2014. Na véspera, o WTI fechou a US$ 77,62, ganho de 2,29%.
Na segunda-feira, a OPEP+ confirmou que manteria sua política de produção atual com a retomada da demanda por derivados de petróleo, apesar da pressão de alguns países por um aumento maior da produção.
A decisão tomada na segunda-feira pelos 13 membros da Opep e seus aliados pelo acordo Opep+ é consistente com a política de aliança decidida em julho, mas vai de encontro às expectativas dos mercados.
Ao manter seu calendário, a Opep + "provavelmente recuperou compradores no mercado", alguns dos quais estavam "um pouco reticentes" na semana passada, resumiu Andrew Lebow, do Commodity Research Group.
O mercado entende que esse aumento é insuficiente para atender à demanda, de forma que o anúncio fez os preços do petróleo subirem. Analistas do JPMorgan reviram suas previsões e esperam o barril do Brent valendo US$ 84 até o fim do ano.