O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco está preocupado com a estratégia do governo federal para bancar o novo programa social que vai substituir o Bolsa Família, o Auxílio Brasil. Isso porque a equipe econômica busca na reforma do Imposto de Renda a fonte de recursos, mas a proposta não foi sequer aprovada.
"Seria um tanto temerário apostar todas as fichas para um programa social em um projeto que sequer foi aprovado ainda", disse o presidente em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta sexta-feira.
Na Câmara dos Deputados a medida foi aprovada com celeridade, mas Pacheco pede prudência e afirmou que vai conversar com setores afetados para "arredondar" o texto. O relator do texto no Senado, Angelo Coronel, tenta aumentar a faixa de isenção para R$ 5 mi l. Hoje o limite é R$ 1.903,98.
Pacheco reforçou que deve apreciar o texto em outubro, apesar da dificuldade em finalizar o texto do relatório que será apreciado pelo plenário.