Um dia após enviar a "carta à nação", o presidente Jair Bolsonaro justificou o texto dizendo que as ameaças feitas anteriormente afetam o câmbio. Em conversa com apoiadores nesta sexta-feira (10), Bolsonaro pediu calma aos apoiadores na hora de analisar o documento.
“O que aconteceu às três da tarde de ontem. Não posso falar para cima, que o dólar…O que acontece? Cada um fala o que quiser. O cara não lê a nota e reclama. Leia a nota, duas, três vezes. É bem curtinha, são 10 pequenos itens. Entenda”, pediu Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta sexta-feira. “Se o dólar dispara, influencia o combustível”, acrescentou.
Apesar do fôlego percebido na variação do dólar após a carta, a repercussão entre a base do presidente não foi positiva. Bolsonaristas criticaram o recuo do chefe do Planalto
No documento, Bolsonaro faz elogios ao seu desafeto no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Alexandre de Moraes.
Segundo o presidente, quem redigiu o texto foi Michel Temer, com quem Bolsonaro se encontrou na tarde de ontem.