Convocados por centrais sindicais , servidores públicos foram às ruas em 19 estados e no Distrito Federal contra a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma administrativa . Além disso, pedem o impeachment do presidente Jair Bolsonaro e a volta do auxílio emergencial de R$ 600, informa o Estadão Broadcast.
Segundo a CUT, a mobilização será em todo o país e deve se estender até 7 de setembro, feriado de Independência do Brasil e data de mobilizações a favor do governo Jair Bolsonaro. Apoiam o movimento a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical (FS), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST), Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), entre outras.
O comunicado emitido pelos organizadores pede respeito às medidas sanitárias, e culpa o presidente Bolsonaro "pela crise múltipla e sem precedentes enfrentada pelo Brasil".
Também entrou na pauta dos protestos a "minirreforma trabalhista" no texto da Medida Provisória (MP) 1.045 , que regulamente o programa de suspensão de contrato e redução de salário e jornada por mais 120 dias. Além disso, as entidades criticam a agenda de privatizações sem debate com a população.
Até as 18h30 desta terça-feira, estavam previstos protestos em cidades de Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe, além de manifestação em Brasília.