Guedes e Sabino apresentaram detalhes da Reforma Tributária em coletiva
Washington Costa - ASCOM/ME
Guedes e Sabino apresentaram detalhes da Reforma Tributária em coletiva

Pela segunda semana consecutiva, falta de acordo fez com que a Câmara dos Deputados adiasse a votação da proposta de reforma do Imposto de Renda (IR). Com a aprovação cada vez mais distante, o Ministério da Economia já busca alternativas para fonte de recursos a fim de ampliar o Bolsa Família. 

Já se falou em parcelamento de precatórios (dívidas judiciais da União), tributação de dividendos, afrouxamento da Lei de Responsabilidade Fiscal (que rege o teto de gastos) e até redução do reajuste para professores . Fato é que a cada dia que passa um acordo parece mais impossível. 

O presidente da Câmara, Arthur Lira, admitiu que o projeto deverá passar sem o apoio de todos e reconheceu que a medida "nunca vai dar acordo". 

“Longe de se dar acordo num país que quer quebrar um paradigma de taxas dividendos. Então 330 bilhões de reais que nunca pagaram um centavo de imposto não vão querer pagar do dia pra noite sem reagir”, justificou Lira, na chegada ao Congresso na tarde desta terça-feira.

A ideia de "adiamento" dos precatórios é o foco da pasta do ministro Paulo Guedes, mas também é a mais difícil. Por se tratar de uma PEC, precisará de apoio de 308 deputados e 49 senadores em dois turnos de votação em cada Casa.

Segundo o jornal O GLOBO, a decisão da Câmara dos Deputados de retirar de pauta o projeto de reforma do Imposto de Renda foi uma tentativa de evitar a derrota, de acordo com fontes do governo. A maioria dos parlamentares está insatisfeita com o relatório do deputado Celso Sabino. 


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