Manifestações são realizadas pelas redes sociais e visam melhorias na situação trabalhista de entregadores
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Manifestações são realizadas pelas redes sociais e visam melhorias na situação trabalhista de entregadores

Entregadores por aplicativos iniciaram nesta sexta-feira (23) uma manifestação nas redes sociais em que pede para consumidores deixarem de pedir comidas, bebidas e outros produtos por apps de entrega por um dia . Os protestos nas redes sociais são liderados pelo movimento Entregadores Antifascistas e representantes de motociclistas. 

Segundo o líder do movimento, Paulo Lima, as manifestações servem de conscientização aos consumidores sobre dificuldades que entregadores passam para conseguir direitos junto às empresas . Ele ressalta que após as greves realizadas nos últimos meses, a situação entre aplicativos e entregadores continuaram as mesmas, sem atenção às pautas da categoria. 

"É basicamente os clientes, num determinado dia, não comprarem, boicotarem os aplicativos e fazer comentários contra a precarização do trabalho", diz Galo, como é conhecido. 

"Quando a gente faz greve, como não estamos trabalhando, ficamos sem receber, porque não temos carteira assinada nem salário no final do mês. Queremos que os aplicativos possam atender as nossas pautas. As pessoas me perguntam, o que mudou do da greve para cá? Não mudou nada, os aplicativos gastaram mais de milhões em comerciais na TV para poder limpar a barra deles", completa. 

Até às 14h30 desta sexta-feira, a #ApagãoDosApps estava em segundo lugar nos trending topics do Twitter. Políticos, sindicatos e famosos se pronunciaram a favor das demandas dos entregadores. 

Os aplicativos de entregas iFood, Rappi e Uber Eats ainda não se pronunciaram publicamente sobre as manifestações. 

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