A decisão para realização de concurso para preenchimento de cerca de 7.500 vagas no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está, agora, nas mãos do Ministério da Economia , que dará aval ou não para o certame. Conforme o documento enviado ao ministério, as vagas seriam distribuídas em: 6.004 para técnico do seguro social, cargo que recebe atualmente R$ 5.447,78, e 1.571 oportunidades para analista, com ganhos iniciais de R$ 8.357,07 . O cargo de técnico pede atualmente nível médio. Já os analistas devem comprovar nível superior.
O contingente de 7.500 servidores, se levada em consideração a projeção de entidades de trabalhadores que estima déficit de 22 mil pessoas, ainda ficará abaixo do considerado ideal. A autarquia, no entanto, informa que esse número de servidores leva em consideração as automatizações que estão sendo realizadas e os programas de gestão implantados no INSS.
Segundo Rogério Souza, diretor de Gestão de Pessoas e Administração do INSS, "no final do ano, cerca de três mil temporários servidores públicos civis e militares encerram o contrato e não há possibilidade de prorrogação. Temos também um número de servidores em abono de permanência".
"Enviamos um pedido de concurso e agora aguardamos uma posição do Ministério da Economia. Entendemos que os outros órgãos da Administração Pública Federal também encaminharam suas solicitações", afirma Rogério.
No caso do INSS, segundo ele, é necessário um número maior de servidores para atender a demanda diária, repor a força de trabalho e garantir a qualidade de atendimento aos segurados.
Em entrevista à rádio CBN no início do mês, o presidente do INSS, Leonardo Rolim, afirmou estar otimista com a possível autorização de um novo concurso público do órgão.
"De fato, nós precisamos contratar mais servidores. Ano passado, nós contratamos cerca de três mil temporários, que vão até o final desse ano, e vamos precisar fazer concurso para substituir esses funcionários e substituir também servidores que estão se aposentando", disse à rádio.