Ao abrir a quarta edição do Brasil Investment Forum , o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta segunda-feira (31), esperar que o evento permita que o país receba cerca de US$ 50 bilhões (R$ 261 bilhões, na cotação atual) em investimentos e gere 22 mil empregos até o próximo ano.
Esse otimismo demonstrado por Bolsonaro se deve a uma série de metas formuladas por seu governo: ao todo, deverão ser apresentados, entre hoje e terça-feira, 60 projetos de investimentos, com um valor de carteira estimado em cerca de US$ 72 bilhões.
"Além disso, a partir das propostas desenvolvidas aqui, espera-se que o país receba aproximadamente 50 bilhões de dólares em investimentos e gere 22 mil empregos entre 21 e 22", disse o presidente em um discurso assistido simultaneamente por mais de cem países.
Você viu?
Segundo Bolsonaro, a pandemia de Covid-19 não vai comprometer o "longo prazo" da economia brasileira, que terá "oportunidades únicas":
"A atual crise sanitária enseja preocupações, mas não tem o poder de comprometer o longo prazo de uma das maiores economias do mundo. O Brasil está, mais do que nunca, preparado para oferecer oportunidades únicas a investidores de todo o mundo por suas potencialidades, assim como por sua segurança jurídica e econômica, que busquei fortalecer durante meu governo", ressaltou.
Em sua fala, Jair Bolsonaro comemorou os investimentos estrangeiros. Disse que seu governo está comprometido com reformas e que a economia brasileira retomou o crescimento e a criação de empregos.
"Como uma das dez maiores receptoras de investimentos estrangeiros diretos no mundo, a economia brasileira já retomou o seu crescimento e a geração de empregos. A participação de tantos executivos de empresas globais relevantes neste evento reflete o interesse que partilhamos ao ver o Brasil produzir cada vez mais e melhor", afirmou.
Bolsonaro defendeu o fortalecimento da Organização Mundial de Comércio (OMC) e um Mercosul mais "dinâmico". Lembrou seu discurso na Cúpula de Líderes sobre o Clima, organizada no mês passado pelos Estados Unidos, e disse que desenvolvimento e sustentabilidade não são opostos para conter o aquecimento global.