Em cerimônia virtual, Rodrigo Limp assumiu nesta sexta-feira (07) a presidência da Eletrobras ressaltando a importância e a necessidade de privatização da estatal , dona de 30% da capacidade de geração do país e de 45% da transmissão de energia elétrica do Brasil.
Em evento que contou com a participação do ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, e Ruy Flaks, presidente do Conselho de Administração da Eletrobras, Limp, que ocupava o cargo de secretário de Energia Elétrica do MME, disse que a empresa precisa estar capitalizada para manter seu papel de liderança no setor para os próximos dez anos, quando são esperados investimentos de R$ 360 bilhões em investimento em geração e transmissão no Brasil.
"Para que a Eletrobras consolide sua posição de liderança na expansão do setor, a companhia precisa estar capitalizada com capacidade de investimento e ter competitividade frente a outros agentes do setor. Nesse sentido, é muito importante avançar no processo de capitalização da Eletrobras. Dedicarei todos os meus esforços para fazer da Eletrobras uma empresa cada vez mais forte", disse Limp.
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O atraso no processo de privatização da Eletrobras desgastou a relação do governo com o ex-presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior. Ele deixou o comando da estatal e assumiu a direção da BR Distribuidora .
Assim como Limp, Bento Albuquerque também defendeu a privatização da Eletrobras. A expectativa é que o relatório da Medida Provisória, para capitalizar a estatal, seja aprovado em dez dias na Câmara . Após isso, será enviado ao Senado. O prazo para aprovação expira no dia 25 de junho, mas o governo pode pedir prorrogação por mais quatro meses.
"Reconhecemos que a Eletrobras precisa realizar mais investimentos para continuar expandindo seus negócios, gerando mais retornos para a sociedade e acionistas. Quando comparamos com os pares do setor elétrico no país e no mundo, constantamos o potencial de valor sem as amarras estatais", disse o ministro.