Entrevistado na live do Brasil Econômico desta quinta-feira (29), o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings ( Alshop ), Nabil Sahyoun, afirmou que o governo deve fazer um lockdown absoluto, como os feitos nos Estados Unidos e na União Europeia, ao invés da política de “ abre e fecha ” que “beneficia alguns setores em detrimento de outros” para conter a disseminação da Covid-19 .
“Se é pra fazer um lockdown, vamos fazer um lockdown perfeito? Fechar tudo por uma semana ou dez dias”, diz, e justifica que “várias atividades continuaram funcionando, como a construção civil, mesmo não sendo essencial, mas o nosso setor [varejo] foi o mais atingido, mesmo adotando mais de 20 protocolos de saúde”.
Ele ainda sugere que o poder público fiscalize melhor as festas clandestinas e o transporte público lotado, alegando que estas atividades propagam mais Covid-19 do que a reabertura do comércio.“A periferia não parou de funcionar um dia sequer, e a aglomeração estava lá”, argumenta.
O presidente da associação também defende que o governo deva conceder crédito aos lojistas, mas que o empréstimo seja sem juros e tenha “uma boa carência e bom prazo de pagamento”.
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Apesar da recente marca de 400 mil mortos pelo novo coronavírus , Sahyoun acredita que o tratamento precoce pode salvar a vida de brasileiros e reverter a crise econômica e sanitária, apesar da falta de comprovação médica da eficiência deste tipo de medicação.
Lives do Brasil Econômico
Semanalmente, a redação do Brasil Econômico entrevista algum especialista para aprofundar um tema relevante do noticiário econômico. Sempre às quintas-feiras, as transmissões começam às 17h pela página do Facebook
e pelo canal do iG no Youtube
.
Nesta edição, a entrevista foi tocada pelo repórter João Revedilho e pelo jornalista e fundador do Brasil Econômico , Ricardo Galuppo.
Nabil Sahyoun, é formado em administração pela FECAP e atua como presidente da Alshop, onde atua em prol do setor varejista.
A Alshop representa mais de 105 mil lojistas e carrega em sua história a realização de mais de 600 eventos nacionais e internacionais.
Na entrevista, ele também falou sobre as políticas de “abre e fecha”, as perspectivas do setor para o futuro e as articulações entre setor público e privado para a retomada econômica.
Assista!