O Ministro da Economia, Paulo Guedes, enviou uma carta ao FMI (Fundo Monetário Internacional) em que defendia a vacinação geral da população como maneira de contornar a crise econômica da Covid-19. Na declaração por escrito enviada nesta terça-feira (6), o ministro também aponta a aprovação das reformas tributária e adminstrativa como fator determinante para a retomada da economia.
Guedes pediu cooperação internacional no processo de distribuição de vacinas contra a covid-19 entre os países, pontuando os benefícios econômicos do acesso equitativo ao imunizante.
"Em suma, a abordagem para impulsionar o crescimento sustentável e inclusivo no Brasil é tripla: intensificar a vacinação em massa, fornecer apoio fiscal de curto prazo juntamente com a consolidação orçamental a médio prazo e a prossecução das reformas pró-mercado", disse.
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No texto, Guedes afirma que há "diversas iniciativas" de longo prazo em vista, como a reforma tributária, a flexibilização do mercado de trabalho e novos marcos regulatórios para diversos setores.
O ministro ainda disse que o auxílio emergencial, que começou a ser pago hoje, veio acompanhado de uma série de medidas de austeridade fiscal contidas na PEC Emergencial e no novo orçamento.
"A assistência de emergência foi reinstaurada junto com uma emenda constitucional para reancorar as contas fiscais e garantir uma redução da trajetória da dívida pública no médio prazo", afirmou.