O Brasil tem batido recordes mundiais de mortes e infecções pelo novo coronavírus desde fevereiro de 2021 segundo informações compiladas pelo site Our World in Data, da Universidade de Oxford. Por isso, muitos países do mundo - 108, como apurado pelo jornal O Estado de S. Paulo - proibiram a entrada de brasileiros em seu território.
89 países do mundo ainda permitem a nossa entrada, e estão concentrados no Caribe, na África Subsaariana e no leste europeu. Todos os destinos turísticos mais procurados por brasileiros, como Estados Unidos, Argentina, Itália, Espanha e Portugal, negam acesso a viajantes que não tenham justificativa de trabalho.
Dos dez países que mais receberam brasileiros em 2019, só dois continuam permitindo a entrada: México e Paraguai. Na vizinhança sul americana, o Chile também está de portas abertas.
Leia também
- “Turismo doméstico deve se recuperar 100% até maio”, afirma Marcos Arbaitman
- Turismo deixou de ganhar R$ 41,6 bilhões desde o início da pandemia
- Com rombo de R$ 183 bi, turismo deve se recuperar apenas em 2023
Países da América Central, como Cuba, Haiti e República Dominicana, ainda permitem a entrada de brasileiros visto a dependência turística da economia destes países.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que não mantém uma lista atualizada dos países que permitem ou não a entrada de brasileiros. O Itamaraty destacou que as medidas de proibição de entrada de pessoas vindas do Brasil não são "discriminatórias" contra brasileiros, e se devem à disseminação das novas variantes do coronavírus no país.
"O principal critério para as medidas mais drásticas, como proibição de voos ou de entrada de passageiros, tem sido a detecção de novas variantes do coronavírus, o que atinge não apenas o Brasil, mas também países como Reino Unido, Irlanda, África do Sul, Dinamarca e Japão. Esse é o mesmo critério que justifica a proibição, ora vigente, de ingresso no Brasil de voos oriundos do Reino Unido e da África do Sul, embora a fronteira aérea esteja aberta a voos e viajantes provenientes dos demais países, desde que cumpridos certos requisitos sanitários", disse a pasta.