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O presidente do Banco do Brasil , André Brandão, colocou o cargo à disposição do presidente Jair Bolsonaro . A informação é do jornal O Globo

No início da semana, Brandão teve uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, quando manifestou o desconforto em permanecer no cargo, depois dos rumores de que Bolsonaro queria substitui-lo. Foi pedido a ele, segundo fontes palacianas, que permaneça à frente do BB por mais um tempo até que se encontre um substituto.

O Banco do Brasil nega as informações e diz que não houve pedido de demissão de André Brandão. Em fato relevante enviado aos investidores, a estatal afirma "não ter conhecimento sobre as fontes das notícias veiculadas".

A notícia pegou o mercado financeiro de surpresa e provocou mais um dia de reações negativas, quase uma semana depois da forte queda após o anúncio na troca na presidência da Petrobras. O índice Ibovespa fechou em queda de 1,98%, com 110.035 pontos, puxado pela queda nas ações do Banco do Brasil, que recuaram 5% depois da divulgação da possível saída de Brandão. 

Negociações e especulações  

Entre os nomes cogitados para substituir Brandão estão o presidente do Banco de Brasília (BRB), Paulo Henrique Costa, o secretário-executivo do Ministério da Cidadania, Antônio Barreto, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.

A situação de Brandão está delicada desde janeiro, quando ele anunciou um plano de reestruturação do banco, com o fechamento de agências em vários municípios. A medida desagradou Bolsonaro, que pediu a cabeça do executivo.

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Segundo fontes a par das negociações, Brandão tomou a decisão após observar o destino do presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, demitido por Bolsonaro na última semana.

Brandão pôs o cargo à disposição uma semana depois de o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, ter sido demitido por Bolsonaro em um post em redes sociais, já anunciando o substituto, o general do Exército Joaquim Silva e Luna, que atualmente é diretor-geral da parte brasileira da usina de Itaipu.

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O executivo, que assumiu o cargo em setembro do ano passado, quis evitar esse tipo de constrangimento.

O anúncio da demissão de Castello Branco foi feito logo depois de Bolsonaro criticar o quarto aumento do combustível e dizer que alguma coisa iria acontecer. No dia seguinte ao anúncio, Bolsonaro afirmou que “na semana que vem teremos mais”

"Não tenho medo de mudar não. Semana que vem vai ter mais mudança e não é mudança de bagrinho não, é tubarão", afirmou.

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