Alta foi pressionada por combustíveis
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Alta foi pressionada por combustíveis

Nesta quinta-feira (25) a Fundação Getúlio Vargas divulgou o resultado do  Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M). Pressionado pela alta dos combustíveis , o indicador ficou em 2,53% em fevereiro, após avançar 2,58% em janeiro. Em 12 meses o acumulado é de  28,94% .

O IGP-M é utilizado como base para a reajustes nos valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. A alta está diretamente relacionada ao aumento da cotação do dólar, além das cotações internacionais de matérias-primas, como as commodities e metais.

Em fevereiro do ano passado, o índice recuou 0,04% e acumulava alta de 6,82% em 12 meses. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que possui peso de 60% na composição do IGP-M subiu 3,28% em fevereiro, e 3,38% em janeiro.

Segundo a pesquisa, os combustíveis tiveram alta de 12,68% em fevereiro no atacado, após avanço de 5,08% em janeiro. Para os consumidores, a alta da gasolina foi de 4,42% em fevereiro, ante 1,76% em janeiro.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no IGP-M, subiu 0,35% em fevereiro, ante 0,41% em janeiro. Segundo a FGV, a principal contribuição para a desaceleração partiu dos alimentos (1,52% para 0,18%). As hortaliças e legumes, por exemplo, passaram de 7,64% de alta em janeiro, para uma redução nos preços de 1,77% em fevereiro. Por outro lado, os grupos Educação, Leitura e Recreação foram de -1,74% para 0,78%, Transportes de 0,73% para 1,45% e Comunicação de -0,05% para 0,00%.

O Índice de Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10% no IGP-M, teve alta de 1,07%, contra 0,93% no mês anterior.


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