Selecionadas deverão fiscalizar o cumprimento de exigências para o combate à Covid-19
Reprodução: ACidade ON
Selecionadas deverão fiscalizar o cumprimento de exigências para o combate à Covid-19

A  Prefeitura de São Paulo anunciou um programa que prevê a contratação de cinco mil mães de alunos para atuação como monitores escolares nas unidades de ensino municipal. Elas receberão um salário de R$ 1.155 por mês.

As selecionadas irão fiscalizar o cumprimento de regras sanitárias e orientar os alunos sobre o respeito às recomendações de distanciamento social. De acordo com a Secretaria da Educação , as mães devem morar em bairros onde as escolas estão situadas.

Para participar do programa, as candidatas deverão ter entre 18 e 50, estarem desempregadas há pelo menos quatro meses, não receberem benefícios como seguro-desemprego ou terem renda familiar superior à metade do valor do salário mínimo. A carga horária será de 30 horas semanais, divididas em 24 horas de atividades nas escolas e seis horas destinadas a cursos de qualificação. O tempo de contrato será de seis meses.

Volta as aulas

Após meses de expectativas e idas e vindas da Prefeitura sobre como funcionaria a volta às aulas, os alunos da rede municipal de São Paulo retornaram na última sexta-feira (12) às salas de aula. Uma das principais polêmicas causadas pela pandemia da Covid-19 , o reinício do ensino presencial ocorreu em esquema de rodízio e com 35% de capacidade, mas também com algumas críticas de pais, educadores e especialistas, que ainda temem surtos da doença nas escolas.

A volta às aulas não ocorreu em 530 unidades por falta do serviço de limpeza — a empresa responsável abandonou o contrato.

As aulas presenciais estão permitidas desde que seja respeitado o limite de 35% de capacidade de atendimento de cada escola na cidade, tanto para as municipais quanto para as estaduais na rede pública e privada. A forma como será feito o rodízio foi definido por cada escola de acordo com os protocolos definidos previamente pela Prefeitura. As aulas serão normais, de cinco horas por dia.

Segundo a Prefeitura, cada aluno recebeu um kit com sabonete, três máscaras e uma caneca. Do ponto de vista da estrutura da escola, a prefeitura também prometeu o fornecimento permanente de sabão líquido, papel higiênico e papel toalha. Da mesma forma, as mesas nas salas de aula deverão estar distanciadas para minimizar a chance de transmissão do vírus.

No entanto, os responsáveis podem tomar a decisão de não autorizar as crianças a retornarem à escola, mantendo o ensino à distância. Na rede municipal, a Prefeitura consultou as famílias por meio de um formulário no site da Secretaria de Educação.

Da mesma forma, nem todos os trabalhadores retornaram ao trabalho: professores com mais de 60 anos ou com comorbidades, como diabetes e hipertensão, não são obrigados a voltar às escolas. No ano passado, a Prefeitura de São Paulo prometeu entregar mais de 400 mil tablets para os alunos conseguirem acompanhar as aulas de forma remota, mas apenas 10 mil foram entregues até o momento, segundo o portal G1 .

Alto índice de aceitação

Em pesquisa realizada entre os dias 26 de janeiro e 9 de feveireiro, a Secretaria Municipal de Educação coletou a opinião de 591 mil famílias (aproximadamente 60% do total de alunos). Segundo a enquete, 66% dos pais foi favorável ao retorno das atividades presenciais. Entre os que indicaram serem contrários ao retorno às aulas presenciais, os principais motivos apontados estão a insegurança e a falta de vacinação em massa .

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