As contas de luz estão mais caras desde dezembro e seguirão assim em 2021. Isso se deve ao déficit de R$ 3,1 bilhões gerado no ano passado pela suspensão da bandeira tarifária entre junho e novembro. Valor será repassado aos consumidores para compensar o uso mais intenso das termelétricas, usinas que geram energia mais cara.
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a arrecadação das bandeiras tarifárias em 2020 deveria ter sido de R$ 4,45 bilhões. Entretanto, foram arrecadados somente R$ 1,33 bilhão.
A retirada da bandeira tarifária no ano passado foi uma das medidas adotadas pela (Aneel) para atenuar os efeitos da pandemia de Covid-19 no bolso do cliente. A cobrança foi retomada em dezembro.
A bandeira tarifária foi criada em 2015, e aplica uma cobrança adicional nas contas de luz sempre que aumenta o custo da produção elétrica no país.
Neste mês de fevereiro vigora a bandeira amarela que cobra R$ 1,34 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
Valor das bandeiras
Atualmente, além da bandeira verde, que sinaliza a suspensão da cobrança, o sistema conta com três faixas:
- Bandeira Amarela - R$ 1,34 para cada 100 kWh consumidos
- Bandeira Vermelha 1 - R$ 4,16 para cada 100 kWh consumidos
- Bandeira Vermelha 2 - R$ 6,24 para cada 100 kWh consumidos