Prévia do PIB teve alta de apenas 0,6% em novembro, indicando desaceleração da economia
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Prévia do PIB teve alta de apenas 0,6% em novembro, indicando desaceleração da economia

A atividade econômica do Brasil cresceu 0,6% em novembro na comparação com o mês anterior, mostrou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado como a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado nesta segunda-feira (18).

O resultado foi puxado para cima pelo resultado da indústria , que  registrou crescimento de 1,2% no mês e pelo setor de serviços que surpreendeu com o avanço de 2,6% . As vendas no varejo ficaram estáveis, com pequena queda de 0,1% , que indica uma perda de fôlego da recuperação.

Apesar de positivo na comparação com outubro, o resultado de novembro é 0,83% menor do que o mesmo mês de 2019. O registro veio um pouco acima das expectativas do Ibre/FGV, que projetava um crescimento de 0,5%.

A velocidade da retomada da economia vem diminuindo nos últimos meses, após um tombo recorde em abril, de 9,5%. Essa queda foi seguida de um crescimento de 2,1% em maio, recuperações maiores em junho e julho, de 5,3% e 2,4%, respectivamente, e uma desaceleração nos últimos três meses, com resultado de 1,8% em agosto e 0,7% em outubro.

A diminuição nos índices de crescimento também refletem uma questão estatística. Com uma base de comparação cada vez maior ao longo dos meses, o percentual de crescimento vai diminuindo. No ano, a queda é de 4,6% .

O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do PIB por calcular o índice de atividade econômica, mas usa metodologia diferente do IBGE, responsável pelo número oficial.

Para o ano, o Fundo Monetário Internacional ( FMI ) prevê um tombo de 5,8% , um número significativamente menor do que os 9,1% previstos pelo mesmo órgão em julho. O Banco Central também fez um movimento semelhante, diminuindo sua projeção de queda da 6,4% para 5%.

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