Um levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , aponta que o desemprego cresceu no país em novembro e bateu novo recorde da Pnad Covid desde o início da série histórica, iniciada em maio. De acordo com o instituto, 14 milhões de pessoas estão fora do mercado de trabalho, o que representa uma taxa 14,2%. Na pesquisa de outubro, a taxa era de 14,1%, com 13,8 milhões de desempregados.
Os dados ainda mostram que as mulheres (17,2%) e negros (16,5%) são maioria na busca por emprego, sendo os jovens entre 14 e 29 anos os mais prejudicados pelo desemprego.
Entretanto, os funcionários que possuem graduação ou pós-graduação (6,7%) são os preteridos pelas empresas na hora de manter os cargos.
Informalidade
De acordo com o IBGE o número de informais se manteve estável nos últimos dois meses. Cerca de 29,2 milhões de brasileiros trabalham sem carteira assinada, ou seja, 34,5% da população empregada , com destaques para os estados das regiões Norte e Nordeste.
Geração de Empregos
Os dados do IBGE contratam com o levantamento do Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados , que mostra um crescimento nas vagas de emprego ofertadas no país. Segundo o Caged, o Brasil criou 414.556 novas oportunidades de trabalho em novembro e atingiu o maior índice da série histórica da pesquisa, iniciada em 1992.
A pesquisa feita pelo Ministério da Economia ressalta que a quantidade de admissões é maior que demissões em 2020. No acumulado, o país abriu 227 mil vagas a mais se comparado a 2019.
No semana passsada, o chefe da pasta, Paulo Guedes , projetou que país encerraria o ano com a mesma quantidade de demissões e contratações . Entretanto, os dados de dezembro, segundo o próprio ministério, devem fechar com saldo positivo .