O número de desempregados saltou 36% em seis meses e atingiu 13,8 milhões de pessoas em outubro, segundo dados da Pnad Covid, divulgada nesta terça-feira (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em maio, quando teve início a pesquisa, eram 10,1 milhões.
Com isso, a taxa de desemprego ficou em 14,1%, a maior da série, iniciada em maio. Naquele mês, o índice estava em 10,7%.
Entre os fatores que contribuem para a alta do desemprego está a flexibilização do isolamento . Nos primeiros meses da pandemia, muitos brasileiros não saíam de casa em busca de uma vaga, seja por medo da doença ou por acreditarem que não encontrariam.
Na metodologia do IBGE, é considerado desempregado quem procura uma oportunidade de trabalho e não encontra.
Os dados da pesquisa divulgada nesta terça não são comparáveis aos da Pnad contínua, divulgada na semana passada e que tem informações trimestrais. Pelos cálculos da Pnad Contínua, a taxa de desemprego atingiu 14,6% no trimestre encerrado em setembro, a mais alta desde o início da série desta pesquisa, em 2012.
A Pnad Covid também traz informações sobre testagem e sintomas da doença.