O governo de São Paulo declarou, nesta segunda-feira (16), que as atualizações do Plano São Paulo estão adiadas até o dia 30 de novembro por conta das falhas no sistema de divulgação do Ministério da Saúde, que servem de base para alterar as fases de cada região do estado. A declaração foi dada pelo governador do estado, João Doria (PSDB).
"A atualização do Plano São Paulo, em virtude da pane no sistema de dados do Ministério da Saúde, será feita no dia 30 de novembro (...) Essa pane afetou a normalizacao dos dados em todo o Brasil e, aqui em São Paulo em especial, por isso estamos adiando (...) É uma medida de cautela", afirmou o governador.
O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que o melhor, agora, é manter a atual classificação para evitar a elevação de casos de Covid-19, o que poderia ocorrer caso as regiões fossem reclassificadas para fase verde.
Nas próximas duas semanas, o governo estadual vai aproveitar para avaliar o número de casos. "Medidas restritivas serão realizadas, caso aumentem os casos", disse o secretário.
A secretária de desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, também reforçou a importância do plano São Paulo. "O plano São Paulo é um plano de gestão e convivência com a pandemia".
O Plano São Paulo, ou Plano SP, foi lançado pelo governo paulista em 27 de maio para atuar de maneira coordenada, com o objetivo de implementar e avaliar ações e medidas estratégicas de enfrentamento à pandemia, com o objetivo de diminuir os impactos sociais e econômicos por conta da crise.
Pane nos dados do Ministério da Saúde
Segundo o Ministério da Saúde, foi identificada a presença de um existência de vírus em algumas estações de trabalho na quinta-feira (5).
"Por motivos de segurança, o Departamento de Informática do SUS (DataSUS) bloqueou o acesso à internet, bem como às redes e aos sistemas de telefone, evitando, assim, a propagação do vírus entre os computadores da pasta. Até o momento, não há indícios de que o vírus seja uma tentativa de invasão, pois não houve danos à integridade dos dados", informou o Ministério em nota.