Nesta terça-feira (27), o presidente da Câmara citou temor da cotação do ano que vem, pensando em R$ 7
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Nesta terça-feira (27), o presidente da Câmara citou temor da cotação do ano que vem, pensando em R$ 7

Depois da  fala de Rodrigo Maia, presidente da Câmara, o dólar acelerou ganhos e encerrou em alta de 1,26%, a R$ 5,6857. Este é o maior patamar de fechamento desde 20 de maio, quando o dólar fechou em R$ 5,6875.

Maia  criticou a condução da base de apoio do governo no Congresso. Isso levou investidores a buscarem a proteção do dólar nesta terça-feira.

No mercado de ações, o dia foi marcado por perdas. O índice Ibovespa , da B3, fechou esta terça aos 99.618 pontos, com recuo de 1,38%. Pela primeira vez desde 19 de outubro, o indicador encerrou abaixo da marca de 100 mil pontos. O Ibovespa chegou a operar em alta na primeira meia-hora de negociação, mas caiu no restante da sessão. Depois do cancelamento das sessões na Câmara, o índice passou a operar abaixo dos 100 mil pontos, até encerrar próxima da mínima do dia.

A base do governo por obstruiu as votações por conta do impasse na formação da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

Maia afirmou que espera que as votações das reformas econômicas tenham "mais interesse" por parte do Executivo. Ele disse também que só faz sentido votar o Orçamento depois da PEC Emergencial e que seria preciso cancelar o recesso de janeiro. "Do contrário, só votará a PEC Emergencial em fevereiro e o Orçamento em março", disse Maia na coletiva de imprensa desta terça.

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