Desastre de Marina deixou cidade coberta de lama
Antonio Cruz/Agência Brasil
Desastre de Marina deixou cidade coberta de lama

O Ministério Público Federal (MPF) acusou as mineradoras BHP e Vale de conluio com um advogado para reduzir a indenização das vítimas do rompimento de uma barragem de rejeitos em Mariana (MG) e interferir em um processo judicial histórico que tramita no Reino Unido contra a BHP, segundo reportagem da Reuters.

O rompimento da barragem ocorreu em 2015, em uma instalação da Samarco, joint venture da BHP e Vale, liberando uma enxurrada de lama que matou 19 pessoas. O acidente é considerado o maior desastre ambiental da história do país, contaminando o rio Doce por centenas de quilômetros até o oceano.

Em um documento de 91 páginas anexado aos autos do processo na quinta-feira, procuradores de Minas Gerais criticaram um juiz que aceitou impor limites de compensação a nove requerentes e, depois, estendeu os limites para todas as vítimas de Baixo Guandu (ES), afetadas pelo rio de lama proveniente do desastre. Detalhes da decisão estão sob sigilo.

As reivindicações de danos morais foram limitadas a R$ 10 mil.

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