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Madero pagou propina a fiscais do Ministério da Agricultura e foi multado pela CGU
Madero/Divulgação
Madero pagou propina a fiscais do Ministério da Agricultura e foi multado pela CGU

O restaurante Madero foi multado em R$ 442 mil pela CGU (Controladoria Geral da União) por pagar propina em dinheiro e alimentos a funcionários do Ministério da Agricultura. Os funcionários federais fiscalizavam lojas da rede nas cidades de Balsa Nova e Ponta Grossa, no Paraná.

O pagamento de R$ 442 mil determinado pela CGU equivale a 0,1% do valor do faturamento bruto da empresa no ano de 2017, excluídos os tributos e a multa aplicada.

Madero também deverá publicar sobre a multa da CGU em uma edição de um dos quatro jornais de maior tiragem e circulação nacional, comunicando o caso na entrada principal das unidades em que ocorreram os casos e divulgando os fatos no site da empresa por 30 dias.

Outros problemas do Madero

As polêmicas do restaurante Madero tiveram foco quando Junior Durski , dono da rede, minimizou o fechamento do comércio por conta da pandemia de Covid-19.

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Durski disse que o Brasil enfrentaria "consequências muito maiores" do que as "5 mil ou 7 mil pessoas que vão morrer por conta do coronavírus". Na semana passada, o país ultrapassou a marca de 150 mil mortos por Covid-19 .

No mês de abril, o Durski cortou 600 funcionários do Madero, que segundo ele, faziam parte das equipes que fariam a expansão da rede.

A empresa queria abrir 65 unidades neste ano. Em julho, foram abertas: uma do Madero no Shopping Tijuca (no Rio de Janeiro) e uma unidade do Jeronimo Burguer, da mesma companhia, na Vila Olímpia (em São Paulo).

Também em julho, Luciano Huck, apresentador da Rede Globo, vendeu sua participação na rede Madero.

Confira o posicionamento da empresa

Foi publicada, hoje, no Diário Oficial da União, a decisão da Controladoria-Geral da União (CGU) condenando Madero Indústria e Comércio S.A. (“Grupo Madero” ou “Companhia”) à pena de multa no valor mínimo legal.

A Companhia não concorda com a manifestação da CGU e vai adotar todas as medidas legais cabíveis para recorrer dessa decisão, porque, na realidade,em 2015 foi vítima de ameaças e extorsões de fiscais do MAPA, e, por iniciativa própria, procurou a Polícia Federal para comunicar esses fatos, tendocolaborado, desde o início, de maneira efetiva com as investigações policiais.

A Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Justiça Federal, inclusive, já analisaram esses mesmos fatos e não imputaram qualquer tipo de responsabilidade à Companhia ou a seus representantes.

A própria decisão da CGU destaca que a apuração dos fatos foi oriunda da autodenúncia da empresa.

O Grupo Madero é uma empresa sólida, idônea e que se pauta pela seriedade, qualidade de seus produtos e serviços, bem como na ética que rege a conduta de seus representantes e funcionários.
Atenciosamente,

Madero Indústria e Comércio S.A.

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