Bandeira dos Estados Unidos
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O escritório americano de advocacia Kaplan Fox & Kilsheimer está investigando reivindicações contra a Braskem por conta de um acidente geográfico que causou afundamento de solos em bairros de Maceió, capital de Alagoas. Uma reclamação foi apresentada em nome de investidores que compraram títulos da empresa, incluindo recibos de ações ( ADS ), entre 6 de maio de 2016 e 8 de julho de 2020.

O objetivo principal da ação contra a petroquímica brasileira é avaliar se a Braskem se envolveu em algum tipo de fraude mobiliária por conta deste incidente em Maceió .

O escritório relembrou que em 2 de abril do ano passado, a empresa divulgou que foi processada pelas autoridades brasileiras em relação a um evento geológico que supostamente teria causou problemas no solo da cidade nordestina. Após a notícia, o preço das ADSs da Braskem caíram 5,98%.

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Já em 9 de julho deste ano, ainda durante as negociações do mercado, a Braskem divulgou que as autoridades brasileiras avisaram a empresa que os danos geológicos de suas operações de mineração de sal em Maceió eram mais generalizados do que as estimativas iniciais. Após essa notícia, o preço das ADSs da Braskem caiu 6,20%, fechando a US$ 8,93 por ação naquela data.

O escritório dos EUA fixou prazo até 26 de outubro de 2020 para que os interessados se juntem à reclamação para servirem como demandantes de uma ação coletiva.

Em janeiro deste ano, a Braskem fechou um acordo se comprometendo a realocar 17 mil moradores dos quatro bairros que tiveram problemas no solo por conta de suas operações na região. O acordo envolvia cerca de R$ 3,7 bilhões, e quando foi anunciado, no dia 3 daquele mês, a cotação da empresa na Bolsa disparou.

No pregão desta quinta, as ações da petroquímica caem 1,12% na Bolsa de São Paulo . Em Nova York , os papéis são negociados com perdas de 1,92%.

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