Com a pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2), o volume de queixas referente ao serviço de internet fixa prestado pelas empresas no Brasil chegou a quase 394 mil reclamações nos primeiros seis meses deste ano, um aumento de 31,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Quando se compara com o segundo semestre do ano passado, houve ala de 39,8%. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O serviço envolvendo a telefonia celular pré-paga (cartão) também aumentou nos primeiros seis meses deste ano, chegando a 227,8 mil queixas. Trata-se de um aumento de 21,6% em relação ao primeiro semestre de 2019 e avanço de 20% em relação ao segundo semestre de 2019.
Assim, de acordo com a Anatel, as prestadoras de telecomunicações somaram 1,52 milhão de reclamações no primeiro semestre deste ano. O número representa uma queda de 2% em relação ao mesmo período do ano passado, mas uma alta de 6,6% em relação ao segundo smestre de 2019.
Segundo a Anatel, na banda larga fixa, cresceram as reclamações quanto à qualidade a partir de março, "quando as medidas de isolamento social em decorrência da pandemia da Covid-19 entraram em vigor e o uso da internet nas residências teve aumento considerável", destacou o órgão regulador.
No caso da telefonia pré-paga, entre os motivos do aumento estão o bloqueio ou a suspensão indevidas do serviço e cancelamento indevido, informou a Anatel.
Segundo a Anatel, o telefone fixo, TV por assinatura e o celular pós-pago tiveram recuo nas queixas. A Anatel destacou que a telefonia móvel pós-paga continua sendo o serviço mais reclamado, com 497 mil queixas no primeiro semestre de 2020, mas o número é 2,6% inferior que o do segundo semestre de 2019 e 6,7% menor que no primeiro saemetre de 2019.
A telefonia fixa teve 241 mil reclamações no primeiro semestre de 2020 e a TV por assinatura, 154 mil. Em relação ao semestre anterior, estes serviços tiveram queda, respectivamente, de 9% e 10% no volume de reclamações.