Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, enfrenta uma das maiores crises da história
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Boris Johnson, primeiro-ministro do Reino Unido, enfrenta uma das maiores crises da história

A atividade da economia do Reino Unido cresceu 1,8% no mês de maio - bem abaixo dos 5,5% previstos pelos economistas consultados pela agência Reuters -, mas um pouco melhor que o tombo de 20,4% registrado em abril, que anulou 18 anos de crescimento no país.

Entretanto, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou forte queda de 19,1% entre março e maio, na comparação com os três meses precedentes, devido ao impacto da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e as medidas de confinamento que frearam as atividades.

Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas (ONS) britânico, o leve crescimento de maio se deu graças ao início da suspensão do confinamento, especialmente na construção civil e na atividade manufatureira.

Apesar da frágil recuperação, o PIB do Reino Unido caiu quase 20% na comparação com o nível de fevereiro, de acordo com os dados do ONS.

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Entre março e maio, o setor de serviços teve contração de 18,9% e a área da construção recuou 29,8%.

Com as primeiras medidas de suspensão parcial do confinamento em meados de maio, "a produção manufatureira e a construção de casas mostraram sinais de recuperação, com algumas empresas que retomaram o trabalho", disse Jonathan Athow, funcionário do ONS.

No setor de serviços, que representa 80% da economia britânica, foi observada uma recuperação com um "recorde de vendas on-line", completou.

O novo coronavírus já matou quase 45 mil pessoas no Reino Unido, o país mais afetado pela pandemia da Europa.

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