Após o governo confirmar a ampliação do auxílio emergencial e a redução do valor das novas parcelas
, que deverão ser duas de R$ 300, o presidente Jair Bolsonaro citou, em conversa com jornalistas na saída do Palácio do Planalto após reunião ministerial, o alto custo do programa e disse que, por ele, o valor poderia ser aumentado para até R$ 1.000, desde que fosse possível pagar. Como "solução", ele sugeriu cortar salários de parlamentares que defendem a manutenção dos R$ 600 no auxílio.
Leia também:
- Auxílio permanente? Guedes deve reformular Bolsa Família e incluir informais
- Caixa libera saque da 2ª parcela do auxílio para 2,6 milhões nesta terça
- Auxílio emergencial: pagamento da 3ª parcela começa no dia 17 para Bolsa Família
"Eu sei que tem parlamentar que quer mais duas de R$ 600. Tudo bem, se tivermos um programa para diminuir o salário do parlamentar, a metade, grande parte do salário desses parlamentares ser usado para pagar isso aí, tudo bem", provocou Bolsonaro .
O presidente confirmou que a tendência é que o auxílio emergencial tenha, além das três parcelas originais de R$ 600, mais duas de R$ 300. Segundo Bolsonaro, o governo não tem condições de continuar se endividando.
"A gente não tem como, cada parcela é um pouco de R$ 40 bilhões, não tem possibilidade da nossa dívida continuar crescendo dessa maneira", justificou. "Eu pago até R$ 1.000 por mês, não tem problema nenhum. Mas dizendo de onde vem o recurso, não podemos nos endividar", complementou.