O dólar comercial ensaia um movimento de recuperação nesta terça-feira (10). A moeda norte-americana opera com queda de 1,04%, a R$ 4,673. O movimento de desvalorização vem um dia após a disparada no câmbio, quando a divisa dos EUA fechou negociada a R$ 4,728 e chegou a se aproximar de R$ 4,80 durante o dia.
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Além de um movimento de correção após o descompasso da véspera, contribui para este comportamento do câmbio o posicionamento dos Estados Unidos diante dos impactos econômicos causados pelo novo coronavírus .
Na noite desta segunda, o presidente Donald Trump afirmou que apresentará uma proposta de benefícios fiscais para suavizar o impacto do Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) na atividade econômica. Há duas semanas, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos EUA) reduzir os juros, em decisão extraordinária, para tentar conter os danos à economia em meio ao acontecimentos recentes.
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Nesta terça, além da queda do dólar , a Bolsa brasileira se recupera após cair mais de 12% na véspera. O Ibovespa , principal indicador da B3, já chegou a subir mais de 5% durante o pregão, e, às 10h45, tem alta de 4,57%, a 89.998 pontos.
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Na segunda, a queda registrada foi a maior desde 1998, o que levou o indicador a um patamar que não era visto desde o início de 2019. Desde então, apesar das oscilações, a Bolsa viveu momentos mais positivos e chegou a bater recordes positivos em série, fechando, na máxima, 119 mil pontos.