O dólar inciou março com a mesma tendência de alta observada nos dois meses anteriores. A moeda norte-americana é negociada com valorização de 0,62%, a R$ 4,500. Neste ano, a divisa dos EUA já registra ganhos de 11,7% frente ao real. Na Bolsa, o Ibovespa (índice de referência da B3) opera com alta de 1,18%, aos 105.404 pontos. Na semana passada, o índice registrou queda de 8,42%.
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O mercado ainda segue repercutindo os efeitos do coronavírus na economia. No fim de semana, foi divulgado o primeiro resultado de como o Covid-19 (nome da doença causada pelo novo coronavírus) impactou a China.
De acordo com o índice que mede a atividade industrial chinesa, o setor caiu para 35,7 pontos em fevereiro, um tombo pior do que o observado na crise global de 2008. Resultados abaixo de 50 pontos representam forte contração.
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"O "efeito coronavírus" vai seguir influenciando fortemente o comportamento dos mercados por um relativo tempo. As expectativas é que os indicadores do primeiro trimestre sejam impactados pelo vírus, com a projeção de início de recuperação no trimestre seguinte", destaca Álvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais.
Os comportamentos negativos nesta segunda também são observados no exterior. Na Europa, os principais índices acionários operam com perdas.
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Em Milão , capital financeira da Itália e epicentro dos casos de Covid-19 no país, o índice FTSE MIB cai 3,25% nesta sessão, perda mais intensa do continente. Em Londres, o FTSE 100 recua 0,56%. Em Paris (CAC) e Frankfurt, as variações negativas são de, respectivamente, 1,19% e 1,33%.