O ministro Ives Gandra Martins Filho, do Tribunal Superior do Trabalho (TST), multou em R$ 500 mil os sindicatos da Petrobras por conta da greve, iniciada no sábado (1º), e ordenou que 90% dos petroleiros trabalhem normalmente durante o período de paralisação.
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O TST também determinou que os funcionários da Petrobras não impeçam o livre trânsito de bens e pessoas nas unidades da estatal e também nas subsidiárias em todo o País.
A greve dos petroleiros tem como pontos centrais o projeto de fechar a fábrica de fertilizantes Araucária Nitrogenados (o que deve gerar demissões), o questionamento de algumas medidas adotadas pela Petrobras na gestão de seus funcionários e o enxugamento da estatal. Nas manifestações, faixas contra a privatização da empresa puderam ser vistas.
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Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), as mobilizações já se estendem por 30 unidades do Sistema Petrobras em 12 estados brasileiros, incluindo refinarias , terminais e plataformas de petróleo da principal estatal brasileira.
Nesta segunda (3), no Rio de Janeiro, houve protesto de petroleiros do Paraná contra as demissões previstas com o fechamento da fábrica de fertilizantes e há ainda uma ocupação no interior do edifício, que busca forçar negociações com a empresa.
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Segundo a Petrobras, a paralisação não afeta as operações da empresa. "O movimento grevista iniciado no último sábado não gera impactos na produção nem no abastecimento do mercado", informou a estatal em comunicado.