O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta tarde em Davos , na Suíça, onde ocorre o Fórum Econômico Mundial, que pediu à sua equipe estudos para a criação de um “imposto do pecado”.
Ele mencionou cigarros, bebidas alcoólicas e produtos com adição de açúcar como alvos potenciais de um novo tributo . "Eu pedi para simular tudo. Bens que fazem mal para a saúde. Caso [as pessoas] queiram fumar, têm hospital lá na frente", disse o ministro, em conversa com jornalistas após seu último dia de compromissos no Fórum Econômico Mundial.
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Guedes defendeu a inclusão de produtos como refrigerantes, sorvetes e chocolates na nova taxação.
Ele usou o termo “imposto do pecado” para defendê-la, mas disse que a expressão é acadêmica (do inglês “sin tax”) e não tem juízo moral
. “Não é nada de costumes, Deus me livre", disse.
De acordo com o ministro, a proposta do governo para a reforma tributária está próxima de uma conclusão e deve ser enviada em fevereiro. Ele acredita em um encaminhamento ao Congresso Nacional em 20 a 30 dias. "A gente volta para o Brasil e já começa a bater o martelo", prometeu.
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Guedes disse ter expectativa
de que a reforma será aprovada ainda neste ano. “Para o [Rodrigo] Maia, que tem mais um ano de mandato, é simbólico”, afirmou o ministro, que dorme hoje em Zurique e passa a sexta-feira em viagem de retorno para Brasília.
Ele disse que tanto o presidente da Câmara quanto o do Senado, Davi Alcolumbre, prometeram ao governo criar uma comissão mista – com 15 deputados e 15 senadores – para acelerar a tramitação.