A Rappi, startup colombiana de entrega de comida, anunciou que vai demitir algumas centenas de funcionários em toda a América Latina. No Brasil, as fontes estimam que sejam 150 demissões, concentradas em cargos mais juniores. A alta gerência teria sido poupada.
De acordo com o jornal, os cortes acontecem oito meses depois de a companhia receber um aporte de US$ 1 bilhão do Softbank para expandir as operações. A Rappi afirmou que as demissões representam 6% dos colaboradores e ocorrem porque a companhia decidiu investir no time de tecnologia e experiência do usuário.
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"Em 2020, a Rappi decidiu investir no seu time de tecnologia e na experiência do usuário. Com o objetivo de alcançar sua visão, a empresa optou por reduzir algumas áreas e ampliar outras para atingir seus planos e aprimorar cada vez mais a experiência dos seus usuários", diz trecho de nota enviado pela empresa ao iG.
De acordo com a Rappi, a decisão não afeta os planos de crescimento para 2020. Fontes próximas à companhia afirmam que o negócio da Rappi vem crescendo, mas que nos últimos meses a competição com iFood, sempre acirrada, ficou ainda mais agressiva, o que vem se traduzindo em margens mais apertadas para conquistar e reter consumidores e restaurantes.
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O concorrente iFood contrata
Enquanto a Rappi demite, o iFood contrata. O Grupo Movile, dono das empresas iFood, Sympla e Wavy, tem mais de 500 vagas abertas. As oportunidades estão distribuídas entre as cidades de São Paulo, Osasco, Campinas, São Carlos, Jundiaí, Porto Alegre, Recife, Belo Horizonte, Poços de Caldas, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília.
Ainda que o maior quantitativo contemple a área de tecnologia, mais precisamente engenharia de software, análise de dados e desenvolvimento backend, o grupo também contrata em outras áreas, como vendas, logística e administrativo. Os interessados deverão se inscrever no site de vagas do Movile.