Os bancos não vão cobrar a tarifa para quem tiver limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês, com exceção do Santander. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), do Banco Central, em novembro do ano passado, as instituições bancárias estão autorizadas a recolher 0,25% do limite que exceder R$ 500 para os novos contratos.
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A decisão foi apresentada após a limitação dos juros do cheque especial a 8% do mês, o equivalente a 151,8% ao ano, que passou a valer ontem. A taxa média cobrada pelos bancos estava em 12,4% ao mês, equivalente a 306,6% ao ano.
O Itaú Unibanco e a Caixa Econômica decidiram não cobrar a tarifa . Já o Bradesco afirmou que não descontará a tarifa até junho deste ano de nenhum de seus clientes. Até lá, o banco vai avaliar se aplicará a cobrança de alguma tarifa e de que forma será praticada, se for o caso.
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No ano passado, o Banco do Brasil já havia anunciado a isenção da tarifa do especial tanto para os clientes atuais quanto para os novos. Entretanto, diferentemente dos outros bancos, o Santander informou que fará a cobrança dos novos contratos. O banco ainda informou que o benefício oferecido de dez dias sem juros para o uso do limite de conta corrente será mantido, conforme relacionamento do cliente com a instituição.
Com os juros da modalidade cobrados anteriormente, dívida de R$ 1 mil no cheque especial aumenta para R$ 4 mil ao fim de 12 meses. Com a nova tabela, o mesmo débito vai, no máximo, a R$ 2,5 mil.
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Na nova regra, ainda que o cliente não utilize o cheque especial, mas tenha o limite autorizado, ele pode ser tarifado. Para os correntistas antigos, a taxa vale em 1º de junho.