Foram para o lixo 2.690 garrafas de azeite irregular em Recife, Pernambuco, na semana passada. A apreensão foi realizada em uma distribuidora da cidade que vendia o produto da marca Quinta Lusitana.
A ação foi realizada na última quarta-feira (20) por auditores fiscais federais agropecuários que identificaram que a mercadoria vendida era uma mistura de azeite com óleo de soja .
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“Essa é uma fraude
que nós vemos rotineiramente”, conta a Auditora Fiscal Federal Agropecuária Sara Melo que participou da apreensão.
“Nós sempre fazemos a coleta desse produto e análise em laboratório para ver se houve mistura de óleos. É uma questão de segurança alimentar, porque já tivemos casos de mistura com óleos impróprios para o consumo humano, de uso industrial, que podem causar problemas para a saúde”, continua a auditora.
Não é a primeira vez
A marca Quinta Lusitana também estava presente em uma outra operação ocorrida na primeira quinzena de novembro, na cidade de Paranaíba, interior do Mato Grosso do Sul. Naquela ocasião, foram apreendidos 1.640 garrafas da marca Quinta Lusitana e mais quatro: Constanera ; Oliveiras do Conde ; Quinta D’Ouro e Évora.
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A marca Quinta Lusitana também está relacionada a uma fábrica clandestina
de azeite fraudado que foi descoberta pela Vigilância Sanitária em junho deste ano na zona leste de São Paulo. Nessa fábrica foram apreendidos 15 mil litros
do azeite adulterado.
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Em Recife, segundo os auditores fiscais federais agropecuários, o produto envasado em São Paulo foi descaracterizado , enviado para a estação de tratamento
e as embalagens para a reciclagem.