A operação Pet-Scan cumpe 11 mandados de busca e apreensão
Secretaria de Fazenda de MG
A operação Pet-Scan cumpe 11 mandados de busca e apreensão


A segunda fase da operação Pet-Scan está sendo executada na manhã desta quinta-feira (24) em 11 municípios de Minas Gerais . Quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão estão sendo cumpridos, e todos os alvos são ligados a uma indústria de fabricação de rações para animais sediada na região metropolitana de Belo Horizonte

Um dos alvos foi a filha e sócia do proprietário do grupo Lupus Alimentos , acusado de sonegar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ( ICMS ) em um valor estimado em mais de R$200 milhões. Confira o vídeo do momento do cumprimento do mandado de prisão em Belo Horizonte:


Operação Pet-Scan

A primeira fase da operação Pet-Scan aconteceu em 2016, e identificou que a indústria tinha um grande esquema de sonegação de impostos . As investigações apontam que a empresa comercializava mercadorias sem documento fiscal , ou com valores abaixo dos reais nas notas fiscais. 

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Além disso, o grupo Lupus Alimentos também vendia rações pet como se fossem para animais de produção, já que esse segundo tipo de ração é isento de imposto .Nesse caso, a empresa emitia as notas fiscais nos nomes de produtores rurais que sequer tinham conhecimento disso, ou em nome de empresas cuja Inscrição Estadual estava suspensa, baixada ou cancelada. 

O grupo Lupus Alimentos é acusado de sonegar mais de R$200 milhões em impostos
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O grupo Lupus Alimentos é acusado de sonegar mais de R$200 milhões em impostos


Além da indústria , participavam também do esquema de sonegação de impostos transportadores de cargas e distribuidores atacadistas. Francisco Lara, auditor fiscal da Receita Estadual , explica que tudo isso já havia sido descoberto na primeira fase da operação, mas que o grupo seguiu praticando os crimes. "Isso foi comprovado na primeira fase da operação. A Pet-Scan II foi deflagrada porque a empresa continuou a fazer esse esquema de sonegação”. 

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Todos os envolvidos no esquema podem ser responsabilizados por crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A operação Pet-Scan II é uma força-tarefa que une Receita Estadual, Ministério Público de Minas Gerais e Polícia Civil.

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