![Aeronaves da Gol serão inspecionadas em função de problemas no modelo da Boeing identificados por órgão internacional Aeronaves da Gol serão inspecionadas em função de problemas no modelo da Boeing identificados por órgão internacional](https://i0.statig.com.br/bancodeimagens/04/cg/2t/04cg2tfk2khi7r0yd7njg2qsu.jpg)
A companhia aérea Gol remanejou cerca de 3% dos seus voos em função da necessidade de colocar 11 aeronaves Boeings 737 NG fora de operação para inspeção. A medida foi recomendada pela Agência de Aviação dos Estados Unidos (FAA) após o surgimento de rachaduras em algumas aeronaves.
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Juntos, esses aviões representam 9% da frota
da companhia aérea, que até o segundo semestre deste ano contava com 120 aeronaves. Segundo a Gol, foi necessário alterar cerca de 3% das viagens de seus clientes até o dia 15 de dezembro. Os dados são do portal G1.
Além disso, a empresa está com sete Boeings 737 MAX 8 com o uso suspenso desde março deste ano. A utilização foi suspensa depois que dois aviões do modelo caíram em 2019. Eles eram usados pela companhias Ethiopian Airlines e outro da Lion Air e as quedas fizeram centenas de vítimas.
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Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Gol linhas aéreas é a única empresa
que atua no Brasl e possui o modelo 737 NG da Boeing.
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Direito do consumidor
Segundo as regras da Anac, o passageiro deve ser informado com no mínimo 72 horas
de atencedência quando a companhia aérea remarca ou altera um voo. A comunicação pode ser feita via mensagem de texto, e-mail ou telefone, afirma o órgão regulador.
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Quando a alteração for de até 30 minutos
do horário original, tanto de chegada como de partida, em voos domésticos, e devidamente informada, a empresa não tem obrigações. No caso de voos internacionais a tolerância é de uma hora.
As regras da Anac, porém, definem que se o voo for cancelado ou a alteração for maior do que a descrita acima, a empresa fica obrigada a:
- reembolsar integralmente o bilhete;
- ou reacomodar o passageiro em outro voo (seja seu ou de outra companhia) para o mesmo destino na primeira oportunidade;
- ou reacomodar o passageiro em voo da própria empresa, na data e no horário que for mais conveniente para o cliente.
Caso a companhia aérea não cumpra as regras, a Anac orienta o consumidor a buscar uma negociação com a empresa. Se não funcionar, o cliente deve registrar queixa na plataforma de defesa do consumidor do governo. Nesse caso, a companhia tem 10 dias para responder a reclamação.