Donald Trump, presidente dos EUA, voltou a ameaçar aumentar tarifas contra a China e dólar sobe
Joyce N. Boghosian/White House
Donald Trump, presidente dos EUA, voltou a ameaçar aumentar tarifas contra a China e dólar sobe

O cenário de dólar operando em queda, que foi observado no início da semana, não conseguiu ser mantido e a moeda norte-americana se fortalece, voltando a operar acima do patamar de R$ 3,85. Nesta sexta-feira (2), o dólar registra alta de 1,26%, valendo R$ 3,888. Mais uma vez, o cenário externo contribui para o fortalecimento da divisa dos EUA, principalmente desdobramentos sobre a guerra comercial com a China.

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Na Bolsa, o dia é de ganhos. O Ibovespa , principal índice do mercado acionário brasileiro, registra alta de 0,66%, aos 702.799 pontos. As ações da Petrobras contribuem para a alta do índice.

Logo após o Banco Central dos EUA (Federal Reserve - Fed) ter cortado os juros e indicado que a redução não representa uma nova trajetória de queda nos juros americanos, e de representantes de Washington e Pequim terem terminado mais uma rodada de negociações comerciais, Donald Trump, presidente dos EUA, pôs fim à trégua provisória na guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo , China e Estados Unidos.

Em sua conta no Twitter, Trump anunciou que deverão ser impostas novas tarifas de 10% sobre US$ 300 bilhões de produtos chineses, mesmo em meio às negociações entre os dois países. Segundo ele, as medidas entração em vigor em 1º de setembro deste ano.


A possibilidade de uma escalada na guerra comercial faz com que os investidores operem com cautela. Sendo assim, buscam proteção no dólar, o que faz a moeda operar em alta.

Destaques da Bolsa

Na véspera, a Petrobras divulgou seu balanço relativo ao segundo trimestre. Os resultados surpreenderam positivamento o mercado: no período, a estatal teve lucro de R$ 18,8 bilhões - o maior da história para um trimestre.

A notícia repercute nas ações da empresa, que operam com ganhos. As ações ordinárias (ON, com direito a voto) da Petrobras sobem 2,82%. Os preferenciais (PN, sem direito a voto) registram alta de 2,96%.

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Os bancos, de maior peso no índice, também registram ganhos. As ações ON do Banco do Brasil têm variação positiva de 0,51%. Os papéis PN do Bradesco têm alta de 0,61%. A exceção é o Itaú Unibanco, que tem perdas de 0,54%.

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