Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura, afirmou que governo quer privatizar todos os aeroportos da Infraero
Agência Brasil/Wilson Dias
Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura, afirmou que governo quer privatizar todos os aeroportos da Infraero

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirmou que pretende privatizar os aeroportos de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo, até 2022. Hoje, esses dois aeroportos são administrados pela Infraero. Segundo ele, a ideia é "passar tudo para a iniciativa privada". A declaração de Freitas foi feita nesta segunda-feira (24), em café da manhã organizado pelo Conselho Empresarial do LIDE (Grupo de Líderes Empresariais), no Rio de Janeiro.

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"Já fizemos 12 leilões de aeroportos . Houve interesse da iniciativa privada. Em outubro, vamos fazer um leilão de 22 aeroportos. E depois mais um leilão de outros 22 aeroportos, incluindo Santos Dumont e Congonhas. Será até o fim de 2021, ou no mais tardar no início de 2022. Vamos transferir todos os aeroportos da Infraero para a iniciativa privada. A ideia é passar tudo para a iniciativa privada até 2021", anunciou o ministro.

Freitas destacou o caso do Aeroporto de Macaé, no Norte do Estado do Rio, cuja administração vai ser transferida para a iniciativa privada (a Zurich) no segundo semestre deste ano. Ele citou a possibilidade de as empresas estrangeiras poderem operar no Brasil, sem limitação de capital nacional (a política de Céus Abertos). Para ele, há entre três e quatro empresas estrangeiras interessadas em iniciar as operações no Brasil.

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"Tivemos uma vitória que vai impulsionar o mercado de aviação que é o capital estrangeiro. Depois da Air Europa , tem mais três ou quatro empresas estrangeiras interessadas em vir para o Brasil. O fato de estarmos disponibilizando uma nova infraestrutura ajuda a atrair essas empresas. No Nordeste, há diversos grupos operando os aeroportos, o que ajuda a criar concorrência. Vamos mudar a vocação da Infraero que vai olhar para a aviação regional", afirmou o ministro.

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