Na semana em que a Lyft fará suas primeiras divulgações de resultados e que a Uber realizará seu aguardado IPO , motoristas dos serviços de transporte resolveram agir contra uma reivindicação antiga do setor e farão greve nesta quarta-feira (8). Em dez cidades dos Estados Unidos, três na Inglaterra e uma na Escócia, funcionários do serviço irão protestar contra a taxa cobrada pelos aplicativo sob cada corrida realizada. Atualmente a Uber cobra em média 20% por corrida (varia por cidade) enquanto a Lyft taxa em um quarto cada serviço prestado.
Essa não é a primeira vez que motoristas dos apps protestam, porém o timing desta vez é vital uma vez o IPO do Uber é um dos mais aguardados em anos e pode bater recordes de arrecadação, deixando muitos funcionários da empresa ricos em questão de horas.
Leia também: Justiça reconhece vínculo empregatício entre Uber e motorista do aplicativo
A ação da greve irá variar de acordo com a cidade. Em Nova York, motoristas irão desligar o aplicativo na hora do rush pela manhã, enquanto que em Los Angeles, Boston e San Diego a paralisação irá durar toda o dia. Na Philadelphia motoristas promoverão um piquete no hub da Uber na cidade, e ainda defendem que os aplicativos abram para os passageiros quanto de dinheiro da corrida vai para os motoristas, e quanto vai para as empresa. No Reino Unido, Londres, Birmingham, Nottingham e Glasgow, motoristas pararão por nove horas, e conclamam que os usuários façam o mesmo. Além das cidades citadas, Atlanta, San Francisco e Chicago também realizarão protestos em prol de uma melhor remuneração dos motoristas de aplicativos.