O empresário Neymar da Silva Santos aguarda julgamento sobre um processo por sonegação fiscal em análise pelo Carf
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O empresário Neymar da Silva Santos aguarda julgamento sobre um processo por sonegação fiscal em análise pelo Carf

O pai do jogador Neymar foi recebido nessa quarta-feira (17) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Depois de tentar se encontrar com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o empresário Neymar da Silva Santos foi encaminhado para a audiência com Guedes, da qual também participou o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra.

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O pai de Neymar aguarda julgamento sobre um processo por sonegação fiscal em análise pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Em nota, o Ministério da Economia disse que o empresário procurou o governo para “prestar esclarecimentos” sobre o processo. A pasta disse ainda que esse tipo de encontro é comum.

“O empresário apresentou seus esclarecimentos ao ministro Paulo Guedes, sendo usual a concessão de audiências ao setor privado, conforme consta na agenda pública das autoridades da União”, informou o Ministério. O encontro aconteceu às 15h e foi disponibilizado na agenda de Guedes por volta das 16h, quando já havia acabado.

Em dezembro do ano passado, uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo revelou uma cobrança de R$ 69 milhões em tributos e multas feita pela Receita ao jogador Neymar. O atacante brasileiro foi acusado de sonegar impostos quando foi transferido do Santos para o Barcelona em 2013.

Dois anos depois, em 2015, as autoridades multaram Neymar em R$ 188 milhões sob a alegação de que o jogador teria deixado de declarar R$ 63,6 milhões entre 2011 e 2013. O montante estaria "escondido" por trás das empresas NR Sports, N&N Consultoria Esportiva e Empresarial e N&N Administração de Bens, todas também controladas pelo pai do atleta.

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O valor de R$ 188 milhões corresponde à soma entre os R$ 63,6 milhões sonegados, os juros referentes aos impostos que deveriam ter sido pagos à Receita no período e a multa de 150% devida pelo ato de sonegação. É justamente a porcentagem da autuação que vem sendo questionada por Neymar e por seu pai. 

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