Em quinta redução seguida, economia brasileira deve crescer menos de 2% em 2019 Por Brasil Econômico | 01/04/2019 09:32:52 - Atualizada às 01/04/2019 09:33:52 Home iG › Economia Analistas do mercado financeiro reduziram, de 2% para 1,98%, a previsão de alta do PIB em 2019; no começo do ano, projeção era de 2,53%. Entenda Foto: Reprodução Projeção de alta da economia brasileira cai pela quinta vez seguida, atingindo o patamar de menos de 2% pela primeira vez Analistas do mercado financeiro projetaram, pela primeira vez no ano, que o crescimento da economia brasileira será inferior a 2% neste ano. A estimativa faz parte do Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (1). De acordo com o relatório, a economia brasileira deve crescer 1,98% em 2019. A redução é de 0,2 ponto percentual (p.p) se comparada à previsão da semana passada, que era de crescimento de 2% . Essa foi a quinta reducação consecutiva na perspectiva de alta do PIB ( Produto Interno Bruto), que mede os bens e serviços produzidos pelo País. Na primeira edição do Boletim Focus deste ano, a expectativa era que o PIB brasileiro atingisse 2,53% . Na última quinta-feira (28), o Banco Central também reduziu suas expectativas de crescimento da economia , caindo de 2,4% para 2%. No Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas, divulgado pelo Ministério da Economia no dia 22 de março, a projeção de alta também diminuiu, passando de 2,5% para 2,2% . Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB recuou de 2,78% para 2,75%. Já para 2021 e 2022, as expectativas permaneceram em 2,50%. Outras projeções do Boletim Focus para a economia brasileira Foto: shutterstock Além do PIB, Boletim Focus também divulgou outras previsões para a economia brasileira, como cotação do dólar, taxa Selic e inflação Além do PIB , o mercado financeiro também analisou outros aspectos econômicos. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, por exemplo, o valor foi mantido em 3,89% no final do ano. O índice está dentro da meta de inflação estipulada para o ano, que é de 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Para 2020, a previsão do IPCA permaneceu a mesma, em 4%. O mesmo aconteceu com as estimativas para 2021 e 2022, que ficaram em 3,75%. Leia também: Empresas podem ter impostos reduzidos e tributação de dividendos, diz Bolsonaro O Boletim Focus também manteve a projeção de taxa básica de juros (a Selic) em seu mínimo histórico de 6,5% ao ano. Para o dólar, a expectativa é de que a cotação fique em R$ 3,70 no fim deste ano e em R$ 3,75 em 2020. Link deste artigo: https://economia.ig.com.br/2019-04-01/com-quinta-reducao-seguida-economia-brasileira-deve-crescer-menos-de-2-em-2019.html